Faz exatamente um ano que eu estava à frente desde mesmo notebook, mas do outro lado do atlântico, do outro lado (da linha) do equador escrevendo sobre o motivo da reinauguração do meu blog com a pergunta: Quanto tempo dura um ano?
De lá pra cá foram 50 artigos escritos (uma média de quase um por semana... Um a cada 7,3 dias pra ser preciso), muitas histórias, muitos eventos, muitas lembranças.
Minha amiga Priscyla escreveu, na época, um comentário sobre o meu artigo. Ela acabava de voltar de um período de um ano vivendo em Lisboa fazendo mestrado... Para ela, independente da duração, aquele ano que havia passado seria ETERNO!
Fazendo um resumo: muitas mudanças (talvez até demais pra um ano)!
Nesses últimos 366 dias (2008 é bissexto), por exemplo, eu mudei de função no meu emprego (na então Braxis), saindo da Sefaz indo pra área de Innovation, fui promovido de função, depois fui trabalhar em outra área (Metodologias e Práticas), pra depois sair da Braxis e ir pra Power. E depois, sair da Power pra deixar de “trabalhar” e me dedicar a uma bolsa de mestrado aqui em Barcelona!
Deixei no Brasil pessoas queridas, com quem eu queria estar perto para servir de ombro nos momentos difíceis... E percebi que aqui também há a necessidade de apoiar os amigos!
Me apaixonei... Sofri... Desabafei... Escrevi... Compus... Fotografei...
Aprendi muito! Acho que aprendi sobre a vida muito mais neste ano que passou do que nos anos anteriores. Tendo que tomar decisões importantes e significativas, pegar o meu caminho que era em linha reta e fazer uma conversão numa esquina que mudou tudo (como diria meu sábio amigo Bury)!
Fiz um mega exercício de desprendimento, vendendo muito do que eu tinha em Salvador (CD, livros, ferramentas, carro)... Pra começar uma vida nova, sem apegos materiais ao que ficou, só apegos às pessoas, a minha família, aos meus amigos.
Mas, 1º de outubro chegou e a resposta: quanto tempo dura um ano... Bem... Depende de nós! Como conversava com Polho aqui antes de terminar de escrever, podemos fazer com que um ano passe muito lentamente: é só nos atrelarmos a rotinas e não fazermos nada além dela. Pra fazer com que ele voe, tem que mudar, inventar, experimentar... Esse meu "ano" começou quase parando, mas chegou aqui a mil por hora!
Um comentário:
Bom post Johnny!
Eu particularmente me atrelo ao artigo do professor da UFBA, que disse sabiamente que ninguém narra o ócio, o não-fazer, e a melhor maneira de fazer a vida algo divertido é aproveitando as oportunidades.
Acho que temos feito isso, aproveitando e agarrando as oportunidades que a vida nos oferece.
Eu também tenho aprendido bastante aqui na Bélgica. Tenho tentado aprender (e entender) como esse povo pensa, suas opiniões e costumes. Coisa que eu nunca iria ter noção se alguém me contasse no Brasil, a não ser vivendo-a!
Vamos ver como estaremos nessa "aventura" em 365 dias, 1 de Outubro de 2009 (só vivendo pra saber!)
Até lá então!
David Muniz
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