
O romance nos mostra o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira, mostrando a profunda humanidade dos que são obrigados a confiar uns nos outros quando os seus sentidos físicos os deixam.
A história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter.
Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.
Há um filme já sobre o livro, dirigido pelo Fernando Meirelles e estrelado pela Julianne Moore.
O livro (creio como assim como o filme, que segundo a crítica britânica no Festival de Cinema de Cannes foi classificado como “deprimente”) não é de fácil digestão. Mostra facetas dos seres humanos que realmente nos fazem refletir. Mas gostei de ter lido...
Agora, falta ver o filme.
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